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Dança de Okinawa 

A dança tradicional de Okinawa (Ryukyu Buyo) revela a alegria e a criatividade dos okinawanos em movimentos corporais e em vestimentas coloridas que compõem verdadeiros espetáculos. 

Okinawa é a província mais ao sul do Japão que onsiste em 169 ilhas que formam o arquipélago Ryukyu. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A dança surgiu para homenagear os deuses e os reis e também serviam como entretenimento às delegações diplomáticas chinesas que constantemente visitavam o reino de Ryukyu, como era chamada a atual região de Okinawa até o início da Era Meiji, em 1868. 

 

Danças e músicas eram apresentadas aos nobres visitantes vindos da China. O curioso é que somente os homens faziam este tipo de apresentação, as mulheres não eram apresentadas para não despertar cobiça dos estrangeiros.

 

Com trajes vistosos, enfeites, expressões e movimentos corporais característicos, a dança de Okinawa expressa a harmonia de um povo alegre e criativo e divide-se em quatro grupos: a dança clássica, que era apresentada na corte real; a dança popular, que descreve a vida e as emoções do povo; a dança moderna, que foi criada posteriormente por dançarinos da época moderna; e as danças folclóricas, que foram transmitidas através das gerações, que marcam os rituais e festividades de cada região da Ilha.

Evento que ocorre anualmente na Associação Okinawa, localizada na Praça Haroldo Daltro, 297 - Vila Carrão (Zona Leste de São Paulo), que tem por finalidade divulgar a cultura, a arte, a dança, a música, a culinária e os costumes da Ilha de Okinawa. 

 

O 13º Okinawa Festival foi realizado nos dias 7 e 8 de novembro de 2015, das 11h às 20h e teve uma programação com diversas apresentações de danças típicas de Okinawa. Entre elas, a dança Iwai Bushi, dança folclórica de Okinawa, da Academia de Dança Tamagusuku Ryu Kotaro Kai, exibida no dia 8 (domingo) às 12h. 

 

A bailarina que apresentou essa dança foi a Patricia Tyemi Kano, que mora no bairro Parque São Lucas e é a segunda vez que vai à Vila Carrão mostrar sua arte no Oinawa Festival. 

Desde pequena ela acompanha seus avós, pais, nesses festivais da Colônia Okinawana. Em relação à dança de Okinawa, nunca pensou em fazer, foi com um convite de uma amiga na 5ª série e pela influência de sua avó, nascida na Ilha de Okinawa e também bailarina, que ela começou a praticar a dança e está até hoje. 

Para Patricia, é muito importante manter a cultura de onde os seus avós nasceram (Ilha de Okinawa), passar aos mais jovens o que a dança representa para ela e preservar os costumes de sua família: "É muito emocionante ver as crianças se apresentando nesses eventos, isso é significativo tanto para mim, quanto para meus avós, eles ficam muito felizes". 

17 anos praticando a dança de Okinawa, ela tem a dança como um hobby. Mesmo assim, tem um diploma de professora, após fazer um intercâmbio para a Ilhda de Okinawa e, hoje em dia, dedica um pouco de seu tempo dando aulas, deste tipo de dança, para crianças, passando tudo que aprendeu com sua sensei (professora) Chieko Chibana, todos os ensinamentos, que para ela é algo muito valioso. 

Patricia concorda que a Zona Leste, pricipalmente o bairro Vila Carrão, une a cultura brasileira e a cultura de Okinawa, pelos eventos que o bairro proporciona, há 13 anos realiza o Festival de Okinawa e ainda divuga a dança com apresentações em todos os festivais: "Fico muito feliz e orgulhosa por ter a oportunidade de me apresentar nesse festival, sempre me recebem muito bem, tenho uma boa resposta do público, me sinto em casa,  e espero continuar divulgando a dança de Okinawa, que é o que eu amo..."

 

 

 

A seguir, fotos e vídeos da apresentação de Patricia e seu grupo no 13º Okinawa Festival: 

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